sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Diluição da mente

Vamos conformar velhas verdades às suas mais novas mentiras
Vamos fingir que sua miopia duplica os fatos
Vamos diluir a realidade no prazer do seu sorriso
Tornar a vida mais palatável
Sirva-se à vontade
Qual é o problema de diluir o que não existe?
A vida é tão relativa pra quem não quer acordar
Tudo é verdade, menos a do convicto
Convicto é uma forma geométrica empoeirada,
Que com todas as certezas afirma-se estar mentido
Estenda uma grande placa na cabeça escrito amaldiçoado
Eleve a crise e dissolva o existencial
Quando eu quiser aprovação, também o farei
Permitirei que a primeira gosma dissolva minha mente

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Premissando conclusões.

Somos todos um
Somos tão iguais
Apenas com alguns defeitos
Para uma conversa amigável vamos nos lapidar
Eu prometo tirar toda religião de mim
Se ao menos da sua 1ª dezena de vida você se esquecer
Vamos lá, não é um pedido assim tão ruim
É simplório, deixe apenas a infância
Pra que tanta devoção? Parece até uma religião
São apenas alguns defeitos, nem fazem parte do seu eu
Deixarei o meu cérebro mais laico
Ele não precisa de história
Qual é a finalidade de tanta memória?
Premissarei minhas conclusões
Serei mais autêntico, vou me guiar despido de mim.
Nasci no Brasil por que sou brasileiro
Não corto o meu cabelo por que ele é grande
Coloco minha mão no fogo por que ela queima
E eu penso assim por que sou religioso